28 novembro 2006

Bento XVI e o Islã

Todos os Papas Bento, cumpriram papados muito curtos. Este Papa sabe, ele conhece. Confia nos desígnios de Deus, e está certo. Pode ser o penúltimo.

O Papa, aqui no ocidente, gostem dele ou não, é o símbolo desta civilização Cristã. Visita uma nação islâmica. Nenhum líder religioso do islã foi atacado na idade moderna, João Paulo II, já.

Bento XVI, não foi formalmente convidado pelo governo Turco. Governo, que pretende ser europeu, governo que não consegue conviver com um Papa.

Um seqüestro deste Papa, pode confrontar duas civilizações crueis, cada qual a sua maneira. Não colocarei "panos quentes" neste tema.
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23 novembro 2006

Ainda que mal o pergunte, presidente (2)

O caráter dessa corja é impressionante. Impressiona negativamente, é claro. Mas impressiona.

Além de todos os defeitos, o chefe da quadrilha é surdo. Enquanto o braço jurídico da quadrilha exige aumentos faraônicos imediatos, junto com o braço que cria suas próprias leis, os criminosos aloprados, verdadeiros cachorros loucos, continuam fazendo acusações falsas impunemente, sobre um falso dossie, e ninguém responde a mesma pergunta, ainda sem resposta a 70 dias:

De onde vem o dinheiro para a compra do falso dossie e por onde passou, até chegar ao hotel?

A quadrilha é ampla e age coordenada. Enquanto companheiros libertários estão "libertando" alma de bois alheios de suas carcaças, impunemente, e devorando suas carnes, que não lhes pertence. Cabe ressaltar, bois que "não são seus", que não lhes pertence. O braço jurídico da quadrilha finge que não vê, e pede mais dinheiro.

O mesmo braço jurídico quer mais dinheiro, pompas, homenagens, regalias e circunstâncias inimagináveis, mesmo para um faraó do antigo Egito, mesmo para o maior megalomaníaco, entre todos eles.

Se o chefe da quadrilha ceder o aumento estratosférico para o braço jurídico da quadrilha, reforçará sua imunidade. Se fizer queixo duro.. Não fará. Cederá, fingindo-se contrafeito, mas cederá feliz.

Acredito que não responderá a pergunta, o braço armado da quadrilha, como sempre faz, não investigará a matança de bois alheios, que continuarão sendo mortos, e o braço jurídico da quadrilha receberá o seu aumento, que faria envergonhar um faraó com tanta soberba.

Mas o faraó tinha caráter, bom caráter, talvez.
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21 novembro 2006

Qualidade da homologação ANAC

Quanto menos atenção se dá á segurança, maior será a dependência da sorte para que não ocorra um acidente.

Para se ter uma idéia precisa da seriedade com que a ANAC cuida das suas responsabilidades, veja com seus próprios olhos o site de uma empresa homologada pela ANAC para treinamento de pilotos e pessoal de bordo.

A empresa de treinamento técnico e de segurança para pessoal embarcado em aeronaves, convida o visitante a jogar em cassino eletrônico. Isso demonstra total falta de seriedade com a segurança dos treinandos. Coisa mais dissonante, uma instituição de ensino homologada pela ANAC, tentando arrumar um “troquinho” extra no site, sugerindo ao visitante fazer uma jogadinha num cassino eletrônico. Se o “troquinho extra” é necessário para a escola homologada, faço uma idéia da qualidade do ensino homologado pela ANAC.

Está aí, uma prova cabal do que se respira dentro da ANAC com este presidente e suas trupe de diretores mambembes e incompetentes.

Pelo processo de cassação de toda a diretoria da ANAC, imediatamente. Qual a sua opinião?
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A ANAC serve para quê?

Esse sistema de Agências Fiscalizadoras para controlar concessões pública pode funcionar bem, em algum lugar desse planeta, não duvido nada, menos aqui. No Brasil, eu tenho certeza absoluta que não funciona. Definitivamente, não funciona como se esperava antes, na teoria.

Todas as Agências: ANAC, ANEEL, ANATEL, entre outras, e não pretendo citar todas, são intrinsecamente incompetentes para realizar um trabalho sério de controle físico ou econômico da prestação do serviço de concessão pública. A idéia não é ruim, quando se considera que não haverá interferência político-partidária, apenas uma gestão técnica e eficiente, que mantenha em equilíbrio o lucro das empresas concessionárias e o interesse público, especialmente o controle do crescimento da tarifas.

Na teoria tudo bem. A coisa arranha, quando a direção da Agência se afasta do interesse público. Porque não tem quem fiscalize a Agência com eficácia, o que na realidade seria um absurdo, porque ela já é uma AGÊNCIA FISCALIZADORA. O concluio com as concessionárias e outras empresas do setor se faz tranqüilo, em prejuízo da qualidade do serviço, ou do custo dos serviços, ou ainda nos dois aspectos simultaneamente. A única coisa que atrapalha um pouco, deve ser a moeda de troca de cada empresa (vide Telemar-Gamecorp).

A criação de agências fiscalizadoras, no Brasil, se tornou um fracasso retumbante. O consumidor que paga, e paga caro a energia elétrica, que corre o risco de não ter, como já não teve; paga caro o gás de cozinha; paga caro a telefonia; e agora descobriu que paga muito caro para voar. Ah! O preço é baratinho no guichê, o problema é tudo o mais onde nada funciona. Quando você compra um bilhete de vôo, ganha de brinde dentro do avião, apenas uma mariola e não tem direito a mais nada, nem mesmo voar na data e horário combinado, ou quando isso não ocorrer, receber o tratamento que a lei determina: hotel, refeições, translado, e o que a lei não determina, mas que se espera de todo fornecedor: respeito.

Depois, bem depois que se tornou público, e pra lá de evidente para todos, até o meu cachorro sabe disso, a ANAC está começando, iniciando lentamente a pensar que, talvez seja obrigada a adequar a quantidade de vôos com a disponibilidade de controladores de vôo. Para a ANAC chegar a este ponto foi preciso acontecer um acidente seríssimo, o maior da história da aviação brasileira, e os apagões sistemáticos do sistema de controle de segurança de vôo em todos os aeroportos do país, por vários meses.

Onde a incompetência crônica campeia, nem erva daninha brota. Para atender a ganância, e incompetência, na gestão dos negócios das empresas aéreas "baixo-custo", a ANAC não quis saber, autorizou todas as rotas que as empresas quiseram, sem verificar se o sistema de segurança de vôo suportaria. Não houve responsabilidade ou eficiência neste trabalho.

A diretoria da ANAC comprometida com interesses políticos e financeiros de partidos políticos, não teria pulso para freiar a ganância de empresas notoriamente incompetentes para voar. Isto, seria o mínimo que a Agência deveria observar.

Mas não. Influenciada por interesses inconfessáveis, o presidente e a diretoria da ANAC, agiram de modo absolutamente irresponsáveis, e se tornou impossível continuar admitindo esse pessoal por lá. Trabalhou sim, atendendo interesses inconfessáveis, com o objetivo de impedir a VARIG de voar e honrar seus compromissos com os funcionários demitidos, e que ainda não receberam seus "direitos" por culpa da ANAC, em grande parte, é bom lembrar.

Fosse este governo "coisa séria", o que não é. Sem perder tempo, teria iniciado um processo de cassação do presidente e toda a diretoria da ANAC, á bem do interesse público e da segurança das aeronaves, das tripulações e dos passageiros, sobre o território nacional, e pela eficiência da agência. A desculpa de que eles são intocáveis não existe, neste caso da ANAC, eles são tocáveis, sim, e a toque de caixa.

Estas agências fiscalizadoras no Brasil, funcionam como algo parecido com uma agência de coordenação de cartéis com balcão, de empresas, que atuam num mesmo setor. O inverso do desejável.
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17 novembro 2006

Ainda que mal o pergunte, presidente.

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16 novembro 2006

Réquiem para a liberdade

Este senador Eduardo Azeredo (PSDB) nunca foi muito afeito á ordem. Político de centro-esquerda, mais de esquerda do que centro, entende bem que um Estado totalitário precisa saber com rapidez e precisão quem conversa com quem, e o quê.

Senador lacaio do Lula, tem a coragem de afirmar: "Todo computador deve ter um cadastro, senão vira anarquia". Ora um Senador da República que não sabe discernir entre anarquia e liberdade individual, não merece respeito. Á rigor, este senador deveria estar na cadeia a muito tempo, ou pelo menos, respondendo na Justiça por seus crimes.

Fico imaginando o preço que esta senador combinou com o PT para o partido retirar o seu nome da mídia, me refiro a questão do Marcos Valério e dinheiro que ele alega ser da campanha. Será mesmo de campanha?

Senador!
Ora senador, afirmar que o seu projeto não tem nada de certificação digital, é deboche! Me explique então, senador Eduardo Azeredo, como pode uma empresa de acesso a internet, registrar e guardar "dados indiscutíveis" de usuários por 3 anos, sem uma certificação digital que assegure que os dados guardados estão absolutamente corretos? Jurídicamente aceitos como corretos, como pode fazer isto sem certificação digital?

Só mesmo um imbecil poderia imaginar, que uma lei federal que regula e obriga a todo provedor de acesso á internet, guardar corretamente e por tempo determinado, dados confidenciais de usuários, e, se requerido pela Justiça, entregar os dados em tempo curto, sem uma certificação digital. A determinação para a utilização de certificação digital é intrínseco ao cumprimento da lei.

Um verdadeiro absurdo um Senador da República fingir que nao sabe disto, é dar asas a escola inaugurada pelo presidente autista.
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10 novembro 2006

Réquiem para a democracia (1)

A democracia é morta, a esquerda brasileira depois de retirar a democracia da UTI, sequestrou a ainda enferma, se apossou dela e a matou por asfixia e envenenamento, por overdose de corrupção, diga-se a verdade, com dosagens cavalares, e que finalmente repouse em paz. Assim será dado o início a liturgia do ofício fúnebre, em sua honra e memória.

O MST, quem diria, se transformou em polícia. Invadiu 6 fazendas à procura de armas ilegais e achou 3 armas, entregou para a polícia e a polícia prendeu os tres propietários que passaram por um interrogatório e arcarão com as conseqüencias de guardar armas dentro de suas fazendas ameaçadas, e finalmente invadidas pelo MST. Leia mais sobre isto, aqui.

Eu fico imaginando o dia em que o Lula mandar a PF autorizar o MST a usar armas de fogo no patrulhamento da zona rural, tal como uma milícia do partido, uma SS tupiniquim, um MST armado. Estamos bem perto disso, aliás muito perto. Estaríamos completamente dentro disso, se a sociedade tivesse dito sim ao referendo sobre o Estatuto das Armas.

Agora, considerando a quebra do sigilo telefônico do Jornal da Folha de São Paulo pela Polícia Federal e o interrogatório arbitrário de jornalista da Veja pela mesma Polícia Federal à serviço do partido do presidente, já ultrapassamos perigosamente o limite do estado de direito e jogamos no lixo o sistema político democrático, oficialmente adotado no Brasil.

Confrontados com essa realidade indiscutível do comportamento autoritário do governo, que vive tentando nos convencer que é um comportamento republicano, ainda somos obrigados a aturar as mentiras, ou meias verdades, deste presidente de partido. Republicano assim, só na Coreia do Norte ou em Cuba. O Sr Marco Aurélio Garcia afirmou com a maior desfaçatez, que o governo do presidente Lula tem garantido muita liberdade para a imprensa. Ouvindo o sujeito falar sobre a liberdade excessiva, que é concedida á imprensa, não nos deixa dúvidas, e ele não consegue disfarçar este seu ponto de vista.

Ora, não podemos nos esquecer que durante a ditadura os militares garantiam maior liberdade de imprensa, de exposição de idéias e opiniões do que o governo do presidente Lula do PT. O próprio PT foi o grande beneficiário daquela liberdade de imprensa e opiniões. A liberdade era tanta que um partido comuno-facista se formou e cresceu, sob a tolerância democrática dos governos militares da "ditadura".

Portanto, nada á reclamar dos governos militares da "ditadura" saneadora e muito mais democrática do que este governo stalinista do PT facista. De agora em diante, seremos testemunhas oculares do desmanche do Brasil como nação livre. Portanto, è chegado o tempo para começar a organizar a reação.
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07 novembro 2006

Lembrete 01

"Quanto mais absoluto o poder do poderoso, mais sangrento será o confronto."
Camarada Arcanjo

Cabe lembrar aos atuais poderosos que eles devem se abster de passar a vida inventando como controlar o povo, quando estão repousando de suas estafantes maracutaias. Com o controle excessivo do governo sobre os cidadãos, perdem os cidadãos, cerne deste sistema político chamado democracia. Todos nós, pessoas esclarecidas, sabemos que não vivemos numa verdadeira democracia.

Entretanto, cabe alertar aos irresponsáveis de plantão que detém o poder para que não insistam todos os dias nesta estupidez de se dedicar a criar formas, e métodos, e leis e burocracias para cercear a liberdade e a privacidade dos cidadãos.

A fortaleza do sistema democrático, é a sua aparente fragilidade dos poderes, e dos eleitos, no exercício do poder. Nesta fragilidade repousa toda a sua fortaleza e perene viço. Na contrapartida exata, quanto maior o poder controlador dos eleitos na função com poder, menos canais o cidadão pode lançar mão para fazer valer sua liberdade e a proteção da sua privacidade. Menor o interesse dos poderosos em ouvir o cidadão, mais descomprometido e mais instável o poder constituído.

O fomento ao terrorismo é o exercício do poder no sentido de controlar os cidadãos e sufocar sua liberdade e privacidade.

Deixo aqui uma recomendação útil. O executivo deve parar de fazer leis. O executivo deve por vontade própria, parar de tentar controlar o cidadão. O legislativo deve parar de tentar criar leis que aumentem o poder do executivo sobre os cidadãos. O Legislativo deve ampliar os canais para ouvir e acatar as necessidades de liberdade e privacidade do cidadão, e reduzir o controle do Estado sobre cidadão, de modo a criar um clima de bem estar.
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