Tragédia com responsáveis impunes
Marcadores: descaso, inépcia, poder público, tragédias
Este blog é um espaço para a livre discussão política. Eu, pessoalmente detesto sofistas, que usam a habilidade do discurso para enganar e detesto fascistas/comunistas que, a moda dos chacais, em bandos acossam o direito individual do cidadão.
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A coragem é contagiante e a verdade liberta, dois conceitos que produzem dor. A Era da Informática adolesce. Esta fase vai passar e enquanto não passa deve ser vivida com entusiasmo.
O sr. Julian Assenge não deve sonegar informações para se resguardar. Não divulgar informações realmente importantes com a intenção de parar o ímpeto vingativo do “estabilishment” americano, não é possível dentro do modus operandi escolhido por este jornalista. Deste modo, o governo do EUA fará pressão contínua para obter êxito e este êxito será o silêncio eterno do jornalista que deseja se preservar, ou seja, sua própria derrota.
Ele deve divulgar todas as informações paulatinamente, de acordo com os seus critérios de primazia, já que é ele quem está divulgando, no entanto, não deve sonegar nenhuma informação, independente das conseqüências desta divulgação. As conseqüências pelo conteúdo devem recair sobre o autor de cada documento e não sobre o mensageiro.
Se o jornalista abraçou esta causa e adotou este método de trabalho, deve o fazer o seu trabalho integralmente, para não se juntar ao grupo que ele faz a crítica. A coerência nesta sua voluntária e solitária função não permite a escolha do que deve divulgar, ou do que não deve divulgar.
Um jornalista na posição do sr. Julian, defendendo os princípios e valores que ele defende, não poderá negar qualquer informação ao público. Nesta posição o jornalista deve divulgar todos os fatos, documentos, notas, telegramas, fotos ou filmes, testemunhos esclarecedores de atos e de seus autores, incluindo suas conseqüências de teor moral, humano ou econômico na certeza do cumprimento de uma missão. Esta missão não é fácil.
A proteção de suas fontes deve ser a sua prioritária ação. Não revelando as suas fontes pavimenta a estrada que trará novas informações à luz, no entanto, existe um preço à pagar e todo o ônus recai sobre os seus ombros, sua carga nesta empreitada.
Ele será sempre o alvo público de seus detratores, dos que necessitam desmentir os fatos apenas apresentados; daqueles que precisam calar a exposição de suas transgressões, de seus crimes, de suas ações ilegais ou imorais.
Outro aspecto importante que devemos notar nesta questão de divulgação de “informações impublicáveis”, é a relação desta atividade do sr. Julian Assange com os valores mais nobres da espécie humana. Vemos que a divulgação destes documentos tem como meta apresentar transgressões a ética, a moral, a fé, a clemência, a verdade, a liberdade, a preservação da vida, a injustiça, a decência, a paz entre os homens, entre os povos e entre os governos.
Portanto, entendo que o sr. Julian pode administrar a liberação destes documentos de acordo com a sua conveniência. Documentos da diplomacia americana, hoje. Amanhã o foco pode ser outro país, de outra instituição, de outra comunidade, de outra corporação.
Mas deve apresentar tudo, porque o sr. Julian, hoje, é a ponta visível deste iceberg e não faltam Titanics neste mar de mentiras.
Além de tudo, a Era da Informação não está adolescendo sem dor. A maturidade após a adolescência desta Era, assim como qualquer amadurecimento pessoal, é uma transformação da ignorância para o conhecimento e eu não me lembro desta transformação acontecer sem dor e sem sacrifício pessoal.
Hoje percebo por tudo que assisto que após esta fase atribulada da purgação da mentira contumaz, deve florescer uma época de entendimento na qual a informação leve a felicidade, conhecimento e a sabedoria à toda gente, promovendo a redenção da verdade universal, educando os homens na preservação desta verdade.
Nesta outra fase futura poderemos afirmar que a Era da Informação alcançou a sua maturidade plena, onde a sabedoria da opção pela Verdade se sobrepõe a esperteza simples de resultados curtos pela mentira fácil.
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