O valor de um brasileiro (1)
Esta série é uma singela homenagem aos senadores verdadeiramente NANICOS (Renan Calheiros, Heloisa Helena, Sarney etc).
A divisão política do Brasil em Estados da Federação, não segue nenhum critério de equilíbrio razoável. Os estados e suas fronteiras, são definidos por razões obscuras. Também no valor do voto, razões obscuras fazem com que um eleitor possua mais poder com seu voto, em detrimento de outros eleitores.
Os políticos são eleitos por uma minoria. A maioria escolhe apenas alguns poucos. Estou publicando uma série de textos para tratar desta questão. Claro que não será esgotado o assunto. Mas podemos ver muitas incoerências, que refletem no comportamento dos políticos e em suas decisões tortas, em dicotomia absoluta com os anseios da população. Esta série tem o objetivo de discutir essas distorções.
Cada estado possui 3 senadores. Aqui, dissonante com o tamanho territorial e com o tamanho do eleitorado, existe uma isonomia de poder para os estados. Porém o estrago que um senador, que possui menos votos do que um vereador, pode fazer a nação brasileira é enorme. Descompromissado com a maioria do eleitorado brasileiro, o senador pode causar prejuízos incalculáveis de toda ordem, sem expressar o menor constrangimento.
Se somarmos o eleitorado dos estados Ceará, Piauí e da Paraíba, serão 9,749 milhões eleitores elegendo 9 senadores. Por outro lado, o estado de Minas Gerais com os seus 13,416 milhões de eleitores, consegue eleger apenas 3 senadores.
Se somarmos o eleitorado de Pernambuco, Alagoas e Segipe, encontraremos 8,764 milhões de eleitores, novamente elegendo 9 senadores. Em contrapartida, o Estado do Rio de Janeiro com 10,758 milhões de eleitores, elege apenas 3 senadores.
Se somarmos todo o eleitorado dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul (apenas 5 estados), e apenas para comparação obteremos 66,515 milhões de eleitores, elegendo 15 senadores. Por ouro lado, o eleitorado total de Piauí, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pernambuco e Alagoas (7 estados), conseguem eleger 21 senadores com apenas 20,555 milhões de eleitores.
Muitos assuntos de interesse do povo brasileiro não deveriam passar pelo crivo deste colegiado, ele não representa o povo brasileiro.
Referências da série:
a) Eleitorado referente a Fevereiro/2006, última atualização do TSE na data da redação desta mensagem.
b) Bancada na Eleição de 2002 para Deputado Federal.
A divisão política do Brasil em Estados da Federação, não segue nenhum critério de equilíbrio razoável. Os estados e suas fronteiras, são definidos por razões obscuras. Também no valor do voto, razões obscuras fazem com que um eleitor possua mais poder com seu voto, em detrimento de outros eleitores.
Os políticos são eleitos por uma minoria. A maioria escolhe apenas alguns poucos. Estou publicando uma série de textos para tratar desta questão. Claro que não será esgotado o assunto. Mas podemos ver muitas incoerências, que refletem no comportamento dos políticos e em suas decisões tortas, em dicotomia absoluta com os anseios da população. Esta série tem o objetivo de discutir essas distorções.
Cada estado possui 3 senadores. Aqui, dissonante com o tamanho territorial e com o tamanho do eleitorado, existe uma isonomia de poder para os estados. Porém o estrago que um senador, que possui menos votos do que um vereador, pode fazer a nação brasileira é enorme. Descompromissado com a maioria do eleitorado brasileiro, o senador pode causar prejuízos incalculáveis de toda ordem, sem expressar o menor constrangimento.
Se somarmos o eleitorado dos estados Ceará, Piauí e da Paraíba, serão 9,749 milhões eleitores elegendo 9 senadores. Por outro lado, o estado de Minas Gerais com os seus 13,416 milhões de eleitores, consegue eleger apenas 3 senadores.
Se somarmos o eleitorado de Pernambuco, Alagoas e Segipe, encontraremos 8,764 milhões de eleitores, novamente elegendo 9 senadores. Em contrapartida, o Estado do Rio de Janeiro com 10,758 milhões de eleitores, elege apenas 3 senadores.
Se somarmos todo o eleitorado dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul (apenas 5 estados), e apenas para comparação obteremos 66,515 milhões de eleitores, elegendo 15 senadores. Por ouro lado, o eleitorado total de Piauí, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pernambuco e Alagoas (7 estados), conseguem eleger 21 senadores com apenas 20,555 milhões de eleitores.
Muitos assuntos de interesse do povo brasileiro não deveriam passar pelo crivo deste colegiado, ele não representa o povo brasileiro.
Referências da série:
a) Eleitorado referente a Fevereiro/2006, última atualização do TSE na data da redação desta mensagem.
b) Bancada na Eleição de 2002 para Deputado Federal.
3 Comentários:
é preciso reformar tanta coisa que começa a parecer mais fácil mudar de país...
rsrs
Verdade. Mas essas coisas precisam de mudanças e mudanças urgentes. E cabe a nós eleitores exigirmos essas mudanças, afinal vivemos numa DEMOCRACIA, ou não?
Esses nanicos verdadeiros posam de grande coisa, um orgulho maior que eles, uma impáfia sem limites, e na verdade, não são coisa nenhuma, só atrapalham e criam nulidades ou enormes prejuízos à nação brasileira.
Mudar de país está fora de cogitação. Daqui não saio. Sou um problema, e estou feliz assim. :)
Excelente!
Abs,
N. Cotrim
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