O problema não é o valor, é carregar.
O chefe preocupado em dar ordens e organizar a logística, enquanto seus colaboradores estão preocupados cada qual com seu quinhão.
Quarenta já estão lá dentro. Fora da gruta estão outros, são muitos, legiões. O problema agora não é o valor total do "disponível", é a mão de obra para carregar. Logística é o problema para os colaboradores, sempre ela. O levar e o trazer, o ir e vir carregado... Malas, baús, caixas de papelão, tranferências, roupa íntima, cinto, mula, tudo serve, tudo é uasado para tentar resolver a logística.
O chefe está preocupado com as intrigas e traições na disputa pelo maior quinhão, isso sempre foi normal entre eles, são todos profissionais. Afinal, todos carregam punais, espadas, vontade de usa-las e habilidade na lida com estes instrumentos "administrativos" de conflito.
Cada um dos, digamos assim, colaboradores está preocupado únicamente com o valor de sua parte. Não passa pela cabeça de qualquer um pretender uma divisão justa. Entre eles, não existe este conceito. Simplesmente, cada um quer tudo, mesmo que não possa carregar.
Ali, o chefe, impaciente com as rusgas entre seus homens, e mulheres (tem mulheres entre eles, poucas mas tem), se dedica a dar ordem a coisa, que vai se tornando num tumulto de ganâncias, vaidades e ferocidades. Teme pelo pior, não poder carregar tudo. Mas já demonstra alguma impaciência e grita de lá de dentro, em vão.
- Calma companheiros, não quero briga na hora da partilha!
Ah! Me fez lembrar. Mudando de assunto, leiam este artigo da Agência Estado, o último parágrafo define bem a qualidade deste governo.
"Na área de saneamento básico, do Ministério de Cidades, a situação é caótica. Dos R$ 3,4 bilhões contratados em 2003 e 2004, apenas R$ 387 milhões foram desembolsados. Do orçamento de 2005, R$ 3,15 bilhões, nada foi contratado."
Isto, aconte num ministério criado por este governo! Isto está muito além de qualquer incompetência pessoal. É incompetência coletiva.
Quarenta já estão lá dentro. Fora da gruta estão outros, são muitos, legiões. O problema agora não é o valor total do "disponível", é a mão de obra para carregar. Logística é o problema para os colaboradores, sempre ela. O levar e o trazer, o ir e vir carregado... Malas, baús, caixas de papelão, tranferências, roupa íntima, cinto, mula, tudo serve, tudo é uasado para tentar resolver a logística.
O chefe está preocupado com as intrigas e traições na disputa pelo maior quinhão, isso sempre foi normal entre eles, são todos profissionais. Afinal, todos carregam punais, espadas, vontade de usa-las e habilidade na lida com estes instrumentos "administrativos" de conflito.
Cada um dos, digamos assim, colaboradores está preocupado únicamente com o valor de sua parte. Não passa pela cabeça de qualquer um pretender uma divisão justa. Entre eles, não existe este conceito. Simplesmente, cada um quer tudo, mesmo que não possa carregar.
Ali, o chefe, impaciente com as rusgas entre seus homens, e mulheres (tem mulheres entre eles, poucas mas tem), se dedica a dar ordem a coisa, que vai se tornando num tumulto de ganâncias, vaidades e ferocidades. Teme pelo pior, não poder carregar tudo. Mas já demonstra alguma impaciência e grita de lá de dentro, em vão.
- Calma companheiros, não quero briga na hora da partilha!
Ah! Me fez lembrar. Mudando de assunto, leiam este artigo da Agência Estado, o último parágrafo define bem a qualidade deste governo.
"Na área de saneamento básico, do Ministério de Cidades, a situação é caótica. Dos R$ 3,4 bilhões contratados em 2003 e 2004, apenas R$ 387 milhões foram desembolsados. Do orçamento de 2005, R$ 3,15 bilhões, nada foi contratado."
Isto, aconte num ministério criado por este governo! Isto está muito além de qualquer incompetência pessoal. É incompetência coletiva.
2 Comentários:
Ali Bobão e os 40 vizires... O kamarada deve se lembrar de um debate em que o então eterno candidato (e, para nosso infortúnio, não eterno perdedor) "declarou" que vergonha era roubar e não poder carregar. Voilà.
Lembro, sim.
Ele sempre usou esses chavões como se fossem rótulos. Rótulos quase nunca adequados à ocasião. Neste caso, ele mesmo colou este a sua testa.
O calango tem que sair de lá manejado a forceps, não pode ser deixado apodrecer ou por decurso de prazo. Devemos abortar sua permanência no poder.
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