16 janeiro 2011

Tragédia com responsáveis impunes

Novamente mortes sem responsáveis. Existem responsáveis, são conhecidos, escorregadios os vadios só trabalham para grandes eventos, Olimpíadas, PanAmericano, Copa do Mundo, nunca fazem o que sempre deveriam fazer no trabalho regular.

Toda a tragédia pública tem como figura de fundo a inépcia do Executivo, a falta de ação do agente do Estado e o desprezo para com as suas obrigações, que com verbas destinadas, nunca demonstra a competência para realizar nada do que tem como responsabilidade funcional realizar. Parece um estigma, uma maldição que cai sobre a cabeça do cidadão que paga impostos. Impostos que são desviados das suas destinações previstas em leis.

A inação se inicia em não pintar faixas de trânsito no asfalto das ruas, chegando ao abandono total, pelo poder público, dos flagelados, vítimas da inépcia do poder Executivo do Estado e União, em cumprir suas funções básicas. Da segurança pública, passando pela saúde pública, até educação toda a ação do Estado, federal ou estadual, é ineficiente nos resultados, mal administrada e mal explicada. O desprezo pelo cidadão é tanto que simplesmente você não vê nenhum líder político envolvido nas buscas, nos resgates, nas buscas de soluções para os problemas emergentes e urgentes de cidades inteiras, acossadas pelos resultados do descaso do poder público.

Chegamos a situação que com gente desse tipo, que nos governa, tentar conversar, demover de suas prioridades inconfessáveis, tentar sensibilizar para o bem público, só nos faz perder tempo. As atitudes são sempre iguais, não muda, porque para eles não precisa mudar. A mesma resposta que o governador deu aquele menino pobre, quando este cobrou do Lula e do governador um pouco de coerência e honestidade:

-Deixa de ser otário!

Eu digo: Deixa de ser otário, povo brasileiro!

Por enquanto: 601 mortos da região serrana do Rio de Janeiro, em janeiro de 2011.

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